sexta-feira, abril 10, 2009


Eu lembro do que você fez no verão passado, me lembro das promessas que os bêbados sussurram e de tudo que é feito pelos botequins, até mesmo aquelas coisas quer todo mundo gostaria de esquecer. E eu também.

Eu me lembro das farras, dos absurdos e das declarações de amor. Dos choros comovidos, eu me lembro. E das pomba-giras que desfilam em frente a minha timidez. Eu me lembro de todas as dores.

Enquanto o mundo se esquece da vida entre uma cachaça e outra.

Quando todos riem e acham graça de coisa que não tem graça alguma, às vezes eu também rio. Pego no tranco, engato a segunda na ladeira e acho a vida engraçada. Em outras eu quero chorar. Eu não acredito em saideiras.

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