segunda-feira, janeiro 05, 2009



Podemos dividir o mundo em várias maneiras. Aprendi com Emarry e Renatinha que uma delas é de acordo com a relação que as pessoas têm com o guarda-chuva. Alguns têm o objeto estranho na hora da chuva. E nunca os perdem.
Outra categoria é a de quem sai às vezes sem guarda-chuva. E se é pego no meio de uma tempestade, espera a chuva passar como uma pessoa normal, abrigado debaixo de uma marquise. E existe ainda a turma a qual eu estou aprendendo a pertencer. Esta já perdeu tanto guarda-chuva na vida que simplesmente desistiu de vez de ter um. E quando sai de um lugar e o mundo está desabando.... oras, não tem paciência de esperar a chuva passar, claro.
E lá vão elas, andando no meio de uma tempestade, pisando em poças, levando água na cara porque os carros simplesmente passam por cima dos alagamentos. Depois, chegam em casa molhadas. Mas chegam. Na hora que quererem. Livres.
Isso é uma metáfora, sim. E que venham as tempestades. Elas continuarão andando embaixo delas.

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