segunda-feira, novembro 27, 2006

Mulheres, quando nasceram, foram amaldiçoadas (ou abençoadas) com a praga do "o que ele está pensando?" E "o que a formiga está pensando" e "o que este poste de concreto está pensando?".
Pensamos tanto no que os outros estão pensando que até nos esquecemos de pensar no que nós estamos pensando. Pior: ficamos pensando no que os outros estão pensando ao invés de pensarmos coisas interessantes!
Sempre desconfiamos que há a possibilidade de um ser vivente - uma ameba, uma grama, um passante - estar tendo pensamentos que irão mudar o rumo da NOSSA vida. A paranóia é quase grave. Que ele está a fim de você, que ele não está a fim de você, que ele acha que você está a fim dele, que ele não acha que você está a fim dele, que ele te ama,que ele não te ama e todas as probabilidades possíveis surgidas desta análise combinatória.
A qualquer ruga do sujeito estamos prontas a enlouquecer. Porque ele pode estar pensando algo! O que é uma coisa aceitável. Porque, das duas a uma: ou ele está fazendo meditação avançada ou está mesmo pensando em algo.
Enquanto isso, nós - neuróticas, malucas, que sabemos que os homens pensam muitas coisas que não dizem porque também são neuróticos e malucos - trocamos 1000 messagens, 349 telefonemas e 29238378 tranmissões de pensamento com nossas amigas!

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